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A beleza da pintura corporal

  • Foto do escritor: Blog ViverNu
    Blog ViverNu
  • 6 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

A pintura corporal, ou bodypainting (termo original) é algo fascinante. Corpos nus viram verdadeiras obras de arte vivas. A beleza dos desenhos, a riqueza dos detalhes, a perfeição em cada pincelada, faz desta uma das mais belas e criativas manifestações artísticas.

E pintura corporal tem tudo a ver com naturismo/nudismo. Além, obviamente, do corpo ter que estar nu para ser pintado, é uma atividade que a gente pode acompanhar em algumas áreas naturistas inclusive no Brasil.

Claro que a pintura feita na praia, se comparada com aquelas feitas para exibições, são mais simples, minimalistas. Mas, de qualquer forma, deixam o corpo ainda mais belo.

Pintar o corpo não é uma coisa recente. Pelo contrário. Sabemos que as tribos indígenas pintavam (e ainda pintam) como forma de representar identidade e experiências passadas. Pintavam-se para proteção contra mau olhado, forças malignas, quando iam para caças e guerras, entre outros momentos.

No entanto, a primeira manifestação do bodypainting moderno data de 1933, quando o polonês Maksymilian Faktorowicz, considerado o pai da cosmética moderna, chocou mentalidades. Numa exposição em Chicago, ele pintou a modelo Sally Rand, deixando-lhe grande parte do corpo (nu) exposto.

A ousadia de Sir Max Factor, como ficou conhecido, não bastou para disseminar o fenómeno, mas deixou o bichinho na mente de muitos artistas.

Décadas depois, no auge da revolução sexual e do movimento hippie dos anos 60, o bodypainting ganha força numa escala internacional. Mas é preciso esperar até aos anos 1990 para ver o fenômeno chegar a patamares mais “mainstream”.

Para isso muito contribuiu uma histórica capa da revista americana “Vanity Fair”, de 1992, com Demi Moore. À primeira vista, a atriz norte-americana parece estar de camisa, blazer, gravata e calças. Mas não: Moore estava despida, com o corpo todo pintado, simulando roupa.

Já nesta década, em 2011, o videoclipe de “Somebody that I used to know”, de Gotye, tornou-se janela privilegiada para o bodypainting – ou não tivesse chegado aos 1,6 bilhão de visualizações no YouTube.

No Brasil, um dos maiores nomes da pintura corporal é W Veríssimo. O seu trabalho já conquistou reconhecimento internacional e foi por diversas vezes apresentados nos principais canais e programas de TV brasileiros. Também por aqui corpos pintados passaram a ser frequentes nos desfiles das escolas de samba do Carnaval, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, e nos trios elétricos da Bahia.

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