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Pelados no parque

  • Foto do escritor: Blog ViverNu
    Blog ViverNu
  • 3 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Imagine a cena: crianças correndo pelo gramado, entrando e saindo na água, brincando alegremente. Famílias fazendo picnics, comendo sanduíches ou simplesmente pessoas caminhando e aproveitando o calor.

Agora, imagine essas pessoas fazendo tudo isso sem roupas.

E em um parque, dentro da cidade.

Sim, isto existe e acontece em Krumme Lanke, um lago no sudoeste de Berlim, na Alemanha.

Lá, ninguém se importa se você está nu, ninguém acha que isso seja sexy ou tenha interesse sexual. É calor, o que por si já explica o desnecessário uso de roupas. Importante: isso tudo acontece com pelados convivendo com vestidos!

A Alemanha tolera e, em alguns casos, gosta de ser “livre de roupas”. Quer seja um dos centenas de spas e resorts de bem-estar, parques ou lagos do país, muitos cidadãos aqui são conhecidos por não terem escrúpulos em tirar a roupa.

Este é o país do FKK – Freikörperkultur (nudismo, em tradução livre) um movimento informal que se traduz em cultura de corpo livre.

Mas com a proibição da nudez em público e a popularidade da natação pelada em declínio na Alemanha, os defensores da cultura nudista temem que o FKK esteja em declínio.

Gregor Gysi, nascido em Berlim Oriental, presidente da Esquerda Europeia, falou no ano passado sobre o declínio do FKK e pediu mais áreas designadas para nudistas.

O político disse que, de acordo com uma pesquisadora do sexo, foi o “olhar pornográfico” dos ocidentais após a reunificação na Alemanha que destruiu o prazer do banho nu, que sempre foi mais difundido na Alemanha Oriental.

“É uma pena porque FKK tem classe”, diz Gysi, 70.

Para evitar o declínio, o político acredita que o caminho está em ignorar aqueles que são contra. “Eles (os políticos) podem facilmente declarar certas áreas nas praias e nos spas como áreas FKK e, ao fazer isso, não devem ser enganados por investidores (que não querem pessoas nuas lá)”, diz ele.

Gysi diz que nudismo significa “autoconfiança e o afastamento das restrições sociais” e eu tenho que concordar. “Isso é importante e vale a pena apoiá-lo”, acrescenta.

(Texto adaptado de http://www.dw.com)

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